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Vendas de jornais em papel continuam a cair a pique em Portugal
[2 de Dezembro de 2021]

A circulação impressa paga dos títulos generalistas nos primeiros nove meses de 2021 voltou a descer de forma preocupante, com quebras entre os 10 e os 25%, face ao mesmo período do ano anterior, de acordo com o relatório agora divulgado pela Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação (APCT). Mesmo com o crescimento registado por vários títulos no digital, só o Expresso e o Público conseguem compensar as quebras no papel através de assinaturas online. O semanário em papel da Impresa vendeu 52.665 exemplares em banca. As newsmagazines deram um trambolhão de quase 20%, estando a Visão a vender 27.639 revistas em média, com a Sábado a cair para os 23.795 exemplares. O Correio da Manhã continua a ser o diário mais popular em banca, com uma média de 52.041 exemplares, seguindo-se o Jornal de Notícias, com 23.833, e o Público, com 11.922. O Diário de Notícias ficou-se pelos 2.097 jornais vendidos por dia.

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Jornalistas em teletrabalho são mais eficientes mas menos criativos
[30 de Novembro de 2021]

A partir de estudos nacionais e internacionais, Joaquim Fidalgo reflete sobre as mudanças que a pandemia de covid-19 forçou nas redações: “Entre ‘do things right’ e ‘do the right things’ pode haver uma diferença assinalável, que vai da resposta mecânica a uma ordem que se recebe até à decisão refletida sobre por que fazer o que fazer. Quer isto dizer que trabalho eficiente pode nem sempre significar o trabalho de qualidade a que um profissional legitimamente aspira. Vem esta conversa a propósito do teletrabalho a que (também) o jornalismo se viu – e pode ver-se de novo – obrigado a recorrer.” Para ler no Repórteres em Construção.

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A celebração do melhor jornalismo que se faz em Portugal, na entrega dos Prémios Gazeta
[26 de Novembro de 2021]

Os Prémios Gazeta 2019/2020, uma iniciativa do Clube de Jornalistas com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, foram entregues numa cerimónia que decorreu na noite de quinta-feira, 25 de novembro, no Grémio Literário.

Como é tradição desde 1984, os mais prestigiados prémios de jornalismo em Portugal contaram com a presença do Presidente da República em funções, além do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, presidentes de diversas instituições ligadas ao jornalismo, como a Entidade Reguladora para a Comunicação Social, Comissão da Carteira Profissional de Jornalistas, Associação Portuguesa de Imprensa, Associação de Imprensa Estrangeira, Casa da Imprensa e Sindicato dos Jornalistas, bem como diretores de jornais, rádios e televisões.

Na cerimónia, conduzida pela presidente do Clube de Jornalistas, Maria Flor Pedroso, o Presidente da República apelou à realização do 5.º Congresso dos Jornalistas, considerando que é urgente refletir sobre os problemas que afetam a comunicação social em Portugal, para se poder intervir numa situação que, de forma unânime, todos consideram de “grande fragilidade”.

O último congresso realizou-se há quatro anos e, como lembrou Marcelo Rebelo de Sousa, “o mundo mudou, a Europa mudou, Portugal mudou”. É agora altura, disse, de fazer um balanço, “mas, sobretudo, de olhar para a frente, e de os jornalistas aparecerem a dizer o que querem. Que não seja apenas o aceitarem como facto consumado aquilo que venha a acontecer na comunicação social. Não pode ser.”

Pouco otimista em relação ao próximo ano, devido ao aumento dos custos de produção (nomeadamente do papel) e à quebra continuada dos investimentos em publicidade, ainda devido ao impacto económico da pandemia, o Presidente frisou ainda que, numa noite em que vários artigos de investigação foram premiados, a precariedade é um dos principais inimigos do jornalismo de investigação, fundamental numa sociedade democrática. “É impossível ter redações estruturas com sustentabilidade nessas condições. É rigorosamente impossível.”

Num dos seus primeiros discursos oficiais, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, confessou-se emocionado pelo simbolismo que, a nível pessoal, tinha esta entrega dos Prémios Gazeta. “Antes de ser presidente da câmara, antes de ser político, antes de ser engenheiro, eu fui, eu sou, filho de um jornalista.” A sua infância, recordou, foi passada a ver o pai a escrever e a enviar telexes para Lisboa”, a partir de Beja.

“Uma das primeiras memórias que tenho, desde sempre, é de ver as mãos do meu pai cheias daquela tinta que se punha nos chumbos para imprimir o jornal, e que não saía”, contou, recordando que era o seu avô quem alinhava os os caracteres na tipografia do Diário do Alentejo.

“Confesso-vos hoje aquilo que nunca confessei em público: sonhei tanto em ser jornalista, mas tinha tanto medo de não chegar aos calcanhares do meu pai, que nunca o fiz. Mas parafraseando de certa forma García Márquez, sei que a vossa profissão é mesmo a mais bela do mundo.”

Foram atribuídos 8 galardões na 36ª edição dos Prémios Gazeta:

Prémio Gazeta de Mérito Diana Andringa, jornalista com longa e multifacetada carreira, iniciada na Imprensa, na década de 1960, e consolidada na televisão, ao serviço da RTP, a partir de 1978. Distinguida com diversos prémios, foi diretora-adjunta do Diário de Lisboa, subdiretora de Atualidades da RTP1 e subdiretora da RTP2, além de presidente da Direção do Sindicato dos Jornalistas. Em 2013, doutorou-se em Sociologia da Comunicação no ISCTE. Foi condecorada com a Ordem do Infante D. Henrique e com a Ordem da Liberdade.

Gazeta de Televisão João Pedro Mendonça (RTP), pela reportagem “Confinado na aldeia”, realizada em Monsanto, onde por decisão médica estava em quarentena, para se proteger da Covid-19. Sozinho, munido de um telemóvel, um selfie stick, um computador e um piano, o jornalista filmou, editou, sonorizou e escreveu a peça, emitida a 6 de maio de 2020.

Gazeta de Imprensa António Marujo (Sete Margens), galardoado com a reportagem “A caixa de correio de Nossa Senhora”, publicada nas edições de 4 de janeiro e 1 de fevereiro de 2020, do Expresso. Baseada em correspondência recebida pelo Santuário de Fátima, alojada nos seus arquivos, aborda facetas desconhecidas do país que encontra no divino o último recurso – incluindo para as angústias causadas pela guerra colonial.

Gazeta de Rádio Carolina Ferreira e Miguel Soares (Antena 1), autores de “Goodbye Europa”, reportagem sobre o “Brexit”, com sonoplastia de Jaime Antunes, emitida em 12 de fevereiro de 2020. As expetativas quanto ao futuro do Reino Unido após a rotura com a União Europeia suscitaram a pergunta-chave, a que os jornalistas procuraram responder no terreno: como seria o dia seguinte?

Gazeta de Multimédia João Francisco Gomes e Sónia Simões (Observador), que assinam “Em Silêncio”, um conjunto de cinco reportagens sobre abusos sexuais na Igreja Católica em Portugal, divulgadas de 10 a 15 de fevereiro de 2019. Além dos autores do texto, o trabalho envolveu uma vasta equipa: João Porfírio (fotografia), Raquel Martins (infografia e mapas), Mariana Cáceres (ilustração), Nuno Neves (vídeo), Tiago Couto (reconstituição de documentos), Alex Santos (webdesign e desenvolvimento), Catarina Santos (coordenação multimédia), Sara Antunes de Oliveira e Miguel Pinheiro (edição).

Gazeta de Fotografia José Sena Goulão (Lusa), pela icónica imagem do homem que percorreu isolado a Avenida da Liberdade no dia 25 de abril de 2020, empunhando uma enorme bandeira nacional. A fotografia, que o fotojornalista intitulou de “Sozinho com a pátria às costas”, foi divulgada em diversos órgãos de comunicação.

Gazeta Revelação Andreia Friaças (Público), distinguida graças à reportagem “8 de Março de 1962. A manifestação das mulheres que não está nos livros”. Dada à estampa a 2 de novembro de 2020, revisita a única manifestação organizada e protagonizada por mulheres durante a Ditadura, um evento quase esquecido nas curvas da História.

Gazeta de Imprensa Regional O Gaiense, de Vila Nova de Gaia, também distribuído em Espinho e nos principais pontos de venda do Porto. Propriedade da empresa de O Gaiense – Comunicação e Eventos, Lda., o semanário, que acaba de festejar a edição n.º 1000, criou um novo site.

O Júri dos Prémios Gazeta 2019-2020 teve a seguinte composição: Eugénio Alves (CJ), que presidiu, Cesário Borga (CJ), Eva Henningsen (Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal), Fernanda Bizarro (freelancer), Fernando Correia (jornalista e professor universitário), Elizabete Caramelo (professora universitária), Fernando Cascais (professor universitário e formador do Cenjor), Jorge Leitão Ramos (crítico de cinema e televisão), José Rebelo (professor emérito do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa) e Paulo Martins (jornalista e professor universitário).

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Tribunal decreta bloqueio de 17 grupos de Telegram que partilhavam jornais em PDF
[25 de Novembro de 2021]

O Tribunal de Propriedade Intelectual de Lisboa decretou o bloqueio/encerramento de 17 grupos de Telegram que partilhavam ilegalmente conteúdos jornalísticos, na sequência de uma providência cautelar interposta pela Visapress e pela Associação para a Gestão de Direitos de Autor, Produtores e Editores. “Existem grupos de Telegram com mais de 50 mil pessoas, são 50 mil vezes que [esses conteúdos] são vistos sem que seja comprado um jornal” disse Carlos Eugénio, diretor executivo da Visapress, entidade entidade responsável pela gestão coletiva dos direitos de autor imanentes dos jornais, revistas e jornalistas, e que tem apelado aos portugueses para que ajudem a acabar com esta prática ilegal, que provocará prejuízos mensais ao setor da comunicação social na ordem dos 3,5 milhões de euros.

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3, 2, 1… CNN Portugal “on air”
[23 de Novembro de 2021]

Com mais de 400 convidados no Mosteiro dos Jerónimos, numa festa com muita pompa e circunstância, a que não faltaram sequer o Presidente da República e o Primeiro-Ministro, a CNN Portugal estreou-se no canal 7 na segunda-feira à noite, 22 de novembro, estendendo também uma passadeira vermelha nos estúdios de televisão, por onde foram passando, ao longo da noite, dezenas de convidados e comentadores.

Coube a Judite de Sousa ser o rosto da nova estação, dois anos depois de ter saído da TVI, abrindo o noticiário das nove com uma entrevista exclusiva a João Rendeiro, fugido à Justiça portuguesa e “em parte incerta”.

“O jornalismo que se pratica na televisão em Portugal está muito mimetizado, queremos afirmar-nos pelo lado das factos e da análise, e menos pelo lado do comentário”, disse Nuno Santos, diretor da CNN Portugal, em entrevista ao Diário de Notícias, no véspera do arranque das emissões.

Créditos: CNN Portugal

Herdeira de muitos profissionais da TVI24, que se extinguiu com o nascimento da CNN Portugal, a estação contratou ainda mais meia centena de jornalistas e vinte comentadores, investindo também em novos estúdios e recursos tecnológicos. Para já tem três correspondentes internacionais: em Bruxelas, EUA e Tóquio.

O empresário Mário Ferreira, atual presidente do Grupo Media Capital, disse na cerimónia de lançamento que quis fazer este investimento para “colocar Portugal nas rotas do melhor jornalismo que se faz no mundo; um jornalismo que privilegie a verdade, tenha capacidade de ir a qualquer ponto do nosso país ou do mundo em busca dos factos como eles são, que ofereça pluralidade de pontos de vista e diversidade de opiniões”. Um projeto assim “fazia falta”, disse, “para termos uma sociedade mais esclarecida, mais consciente e melhor preparada para tomar o seu futuro em mãos”.

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Novo Observatório de Inovação nos Media
[22 de Novembro de 2021]

A 24 de novembro, às 18h, vai nascer oficialmente o Obi.Media – Observatório de Inovação nos Media, que se propõe analisar práticas de inovação digital, criativa, social e sustentável nos órgãos de comunicação social e noutras indústrias culturais e criativas nacionais. É uma estrutura do @ICNOVA, integrado na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

A apresentação do Obi.Media será feita pela professora Dora Santos Silva, seguindo-se a apresentação de investigações nesta área e debates com profissionais que fazem a inovação acontecer. As sessões podem ser acompanhadas presencialmente, no Auditório 1 da Nova FCSH, ou por Zoom.

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“Fumaça” ganha nova bolsa de 170 mil euros
[19 de Novembro de 2021]

Os jornalistas do Fumaça, projeto que venceu o Prémio Prémio Gazeta Revelação 2018, com a série Palestina, histórias de um país ocupado, acabam de receber mais uma bolsa da Open Society Foundations, no valor de 170 mil euros. Este é o quarto apoio financeiro que recebem desta fundação e, segundo os seus diretores, “servirá para ajudar o Fumaça a atingir a sustentabilidade financeira” e “ser o primeiro projeto de jornalismo em Portugal 100% financiado pelas pessoas”. 

“Sem publicidade ou dependência de empresas privadas, o Fumaça é detido por uma organização sem fins lucrativos e é gerido pela redação”, pode ler-se no site do projeto, que tem atualmente “uma equipa de sete pessoas com contratos permanentes e três pessoas em regime de freelance, incluindo um jornalista no Brasil”.

Apostando num “jornalismo lento”, a redação do Fumaça está neste momento a trabalhar em três grandes investigações: saúde e doença mental; sistema prisional português; e violência policial, discriminação na justiça e a vida dos polícias em Portugal.

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“Mais vale um atraso prudente que uma notícia falsa”
[13 de Novembro de 2021]

José Manuel Barata-Feyo faz hoje no Público um balanço do seu primeiro ano como Provedor do Leitor no jornal. Considerando que “os leitores e os jornalistas têm um propósito comum”, o de “melhorar o jornal”, refere exemplos em que foi possível atingir esse fim, mas também outros, em que considera haver necessidade de “outra intervenção” da direção do jornal, nomeadamente nos títulos. Ler artigo

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50 anos de carreira de José do Carmo Francisco celebrados com novos poemas
[9 de Novembro de 2021]

O jornalista e escritor José do Carmo Francisco cumpre este ano 50 anos de carreira e no próximo sábado, 13 de novembro, apresenta um novo do livro de poesia: “Afinal” (Ed. On y va). O evento decorrerá na Universidade Lusófona, às 15h00, e servirá também para celebrar com alguns amigos este meio-século de dedicação à escrita. O ensaísta Ruy Ventura, que escreveu uma tese de mestrado sobre a obra de José do Carmo Francisco, fará a apresentação do livro.

José do Carmo Francisco foi jornalista, cronista e crítico literário em títulos como o Diário Popular, República, A Bola, O Sporting e Notícias da Amadora, revista Ler, RDP-Açores e Correio dos Açores, Gazeta das Caldas e Correio do Ribatejo. Na área da ficção publicou diversas obras em prosa e poesia. “Iniciais” (Ed. Moraes), o seu primeiro livro de poesia, foi distinguido em 1980 com o Prémio Revelação da Associação Portuguesa de Escritores.

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Maria Flor Pedroso é a nova presidente do Clube de Jornalistas
[2 de Novembro de 2021]

Maria Flor Pedroso tomou posse como presidente do Clube de Jornalistas no passado dia 26 de outubro, depois da eleição realizada em Assembleia Geral uma semana antes. A jornalista da Antena 1 sucede a Mário Zambujal, que ocupou o cargo nos últimos 14 anos. O jornalista e escritor, com 85 anos, mantém-se nos órgãos sociais do Clube de Jornalistas como presidente da Assembleia Geral.

“É com grande alegria que passo a pasta à Maria Flor Pedroso, tenho a certeza de que será uma grande presidente e a presidente de que este Clube precisa”, disse Mário Zambujal na cerimónia realizada na sede da instituição, na Rua das Trinas, em Lisboa.

Num clima informal e bem-humorado, a nova presidente reafirmou as suas “promessas eleitorais” perante os sócios presentes: além de garantir a continuidade dos Prémios Gazeta – os mais prestigiados prémios de jornalismo em Portugal e os únicos que são atribuídos entre pares – bem como a publicação da revista quadrimestral “Jornalismo & Jornalistas”, que há mais de 20 anos faz uma ponte entre a academia e as redações, Maria Flor Pedroso pretende que o Clube passe a ter uma programação aliciante e volte a ser um ponto de encontro para os jornalistas de todas as gerações e de todos os meios. “Suceder ao Mário Zambujal é uma responsabilidade muito forte que espero não defraudar.”

Fundado em 1983, o Clube de Jornalistas foi gerido por comissões executivas na sua primeira década, tendo como presidentes os jornalistas Manuel da Silva Costa, Fialho de Oliveira, Augusto de Carvalho, Eugénio Alves e José Carlos de Vasconcelos. Entre 1994 e 1998 o Clube foi presidido por José Carlos de Vasconcelos, sucedendo-lhe Eugénio Alves, até 2007, e depois Mário Zambujal, até 2021.

Maria Flor Pedroso foi agora eleita para o biénio 2021-2023. É a primeira mulher presidente do Clube, tendo como vice-presidentes Cesário Borga (Freelancer) e Francisco Belard (Freelancer), e como vogais Alexandra Machado (Observador), Eva Henningsen (AIEP), Patrícia Fonseca (Médio Tejo) e Rui Cardoso (Freelancer).

A Assembleia Geral é presidida por Mário Zambujal (Freelancer), sendo vice-presidente Fernanda Mestrinho (Freelancer), e como secretárias Carla Pinto (Antena 1) e Lucília Monteiro (Visão).

No Conselho Fiscal o presidente é Eugénio Alves (Jornalismo & Jornalistas), sendo vice-presidente Hugo Ribeiro (Eurosport) e como vogais Alda Martins (TVI) e Fernando Correia (Freelancer).

Licenciada em Sociologia pela Universidade Nova de Lisboa, Maria Flor Pedroso iniciou a sua vida profissional na Rádio Comercial em 1984. Integrou a equipa do Jornal Contraste em 85/86 e no ano seguinte é convidada para fazer um programa de sua autoria na RFM.

Integrou a a equipa fundadora da TSF em 1987 e dez anos depois ingressa na então RDP-Antena 1, onde se mantém, tendo sido durante 15 anos editora de Política nacional e tendo a seu cargo uma entrevista semanal que, transmitida pela RTP2, foi distinguida em 2015 como o Melhor Programa de Informação de Televisão pela Sociedade Portuguesa de Autores.

Entre 2006 e 2010 conduziu o programa “As Escolhas de Marcelo Rebelo de Sousa”, na RTP1; manteve, entre 2007 e 2012 o programa “Hora de Fecho” na RTPn e RTP Informação, é narradora de documentários e a voz de “Cuidado com a Língua!”.

Foi Directora de Informação da RTP em 2018/2020.

Foi dirigente sindical, vice-presidente do Conselho Deontológico do Sindicato de Jornalistas, presidiu à Comissão Organizadora do 4º. Congresso de Jornalistas a convite do CJ, do SJ e da Casa de Imprensa. Ganhou o único prémio Gazeta colectivo atribuído à equipa de reportagem da TSF que integrou na cobertura do incêndio no Chiado, em 1988.

Actualmente é voz de estação na Antena2 e autora de dois podcast na Antena1: o diário “Serviço Público – Bloco de Notas” e o semanal “Geometria Variável”.