O difícil convívio da polícia com o direito de informar
O que se deve fazer a um polícia que não sabe distinguir um repórter fotográfico de um arruaceiro? Eu sei a resposta, mas quem a deve dar é o comando da PSP. E se este tiver alguma dificuldade de entendimento, cabe ao ministro da Administração Interna assumir a sua responsabilidade. Os anunciados inquéritos não exigem muita perspicácia, porque o agente agressor foi apanhado em flagrante delito, amplamente documentado em fotos e videos. Uma repórter fortemente armada de máquinas fotográficas, a cinco metros de distância, num espaço vazio, parece não deixar dúvidas sobre a sua identificação. A menos que a identificação como jornalista a tenha transformado num alvo. Não é uma impossibilidade, como se sabe. Essa dúvida torna ainda mais surrealista a sugestão de que os repórteres, no futuro, se “embebam” com a polícia. (JAG)
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