Um estudo do Reuters Institute sobre a divisão de género dos principais grupos editoriais, numa amostra estratégica de 240 grandes empresas em 12 mercados diferentes dos cinco continentes, concluiu que apenas 21% dos 179 principais editores dos títulos estudados são mulheres. Isto apesar de 40% dos jornalistas serem mulheres. No ano passado, a percentagem foi de 22% nos mesmos mercados.

Em alguns países (Espanha, Reino Unido e Estados Unidos), metade ou mais dos novos principais editores nomeados no ano passado são mulheres, mas em muitos outros são poucas ou nenhuma.

Em 11 dos 12 mercados, a maioria dos principais editores são homens, inclusive em países onde as mulheres superam os homens entre os jornalistas que trabalham. A percentagem de mulheres em cargos editoriais de topo varia significativamente de mercado para mercado, de 7% no Brasil a 50% nos EUA.

Quando comparamos a percentagem de mulheres trabalhando no jornalismo com a percentagem de mulheres em cargos editoriais de topo, encontramos uma correlação positiva fraca. Apesar disso, em 11 dos 12 mercados, há consideravelmente mais mulheres trabalhando como jornalistas do que mulheres entre os principais editores.

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