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Media Capital conclui processo de refinanciamento da totalidade do passivo

2 de Junho de 2021


A Media Capital concluiu em maio o processo de financiamento da totalidade do passivo financeiro, que permitiu “reforçar o balanço” através da extensão da maturidade das dívidas contratadas, anunciou na segunda-feira a dona da TVI.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Media Capital refere que em maio o endividamento financeiro líquido total ascendia a 88 milhões de euros, “seis milhões de euros inferior à posição de maio de 2020”.

No mês passado, a dona da TVI concluiu “o processo de refinanciamento da totalidade do passivo financeiro, que permitiu reforçar o balanço do Grupo através da extensão da maturidade das dívidas contratadas junto das entidades financeiras e do alinhamento do plano de reembolsos com a tendência de crescimento da atividade” do grupo.

“Simultaneamente, a sociedade mantém uma taxa de financiamento inferior ao setor, principalmente considerando a maturidade das emissões”, adiantou.

Em 14 de maio, a empresa “celebrou com a Caixa Económica Montepio Geral um contrato de organização, montagem, colocação e garantia de colocação relativo à emissão de um empréstimo obrigacionista por subscrição particular de 80 obrigações, no valor global de 8.000.000 de euros, com uma taxa variável e igual à Euribor seis meses acrescida de 1,875% e com um prazo de maturidade de 3,5 anos, designado por Grupo Media Capital 2021-2024”.

Este empréstimo obrigacionista “teve garantia de subscrição da Caixa Económica Montepio Geral e substituiu o anterior papel comercial de 10 milhões de euros da mesma instituição”, acrescenta.

Assim, a Media Capital “reduziu em 20% a sua dívida junto desta instituição bancária”.

Entretanto, em 31 de maio, a Media Capital celebrou com o Banco BPI, o Santander Totta e o Banco BIC Português “um contrato de organização, montagem, colocação e garantia de colocação relativo à emissão de um programa de papel comercial para subscrição particular no montante máximo de 83.000.000 de euros, com uma taxa variável e igual à euribor 12 meses acrescida de 2,5% e com um prazo de maturidade de sete anos”.

No final de maio, o grupo tinha “utilizado cerca de 71 milhões de euros deste papel comercial”.

(Lusa/”Correio da Manhã” – 1 junho 2021)

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