O princípio clássico de que o jornalista não é a notícia tem uma excepção nas televisões portuguesas, onde as reportagens, em especial os ‘directos’, expõem até à exaustão as caras dos repórteres, em vez da realidade em que os acontecimentos se verificam. Parece que não acreditam noutro princípio clássico, o de que uma imagem vale mais que mil palavras. O “Monde” acaba de lembrar que existem repórteres que se tornam invisíveis durante o trabalho, nunca sobrepondo a sua particularidade pessoal ao interesse jornalístico. É o caso de Allan Kaval, galardoado há dias com o prémio Albert Londres, cuja história foi revelada pelo director do “Monde” em carta aos assinantes, que reproduzo a seguir. (JAG)

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