JJ #82A edição n.º 82 da revista Jornalismo & Jornalistas, que assinala os Prémios Gazeta 2022, lança o debate sobre o Regulamento Liberdade dos Meios de Comunicação Social. Carla Martins e Nuno Viegas oferecem os seus pontos de vista acerca do diploma, cujo processo legislativo está em curso na União Europeia, perspetivando mudanças a vários níveis. A crise “não é do Jornalismo, é do modelo de negócio”, sustenta Luís Filipe Simões, na abertura de um dossiê que aborda as diversas facetas de um panorama cada vez mais preocupante. A situação n’A Bola, no Jornal de Notícias e na TSF – onde se realizou uma greve inédita, como recorda Filipe Santa-Bárbara –, e a ameaça à sobrevivência do fotojornalismo merecem atenção. (mais…)Prémios de Jornalismo |
Opinião »O jornalismo deve escolher um lado – não de um partido, mas pela democraciaOs jornalistas são advogados e activistas pela democracia, quer queiramos admitir ou não. (Issac J. Bailey) Opinião »Espanha: A ausência de uma perspectiva de género nos processos de busca e selecção de fontes especializadas que aparecem na televisãoEste trabalho explora os processos de busca e selecção de fontes especializadas em telejornais na Espanha a partir de uma perspectiva de género. São abordadas duas questões de grande relevância, presentes tanto na agenda académica quanto na política: a paridade de género e o papel das fontes especializadas num contexto informativo cada vez mais complexo. (Marcela Campos Rueda e Susana Herrera Damas) Notícias »Suspensa publicidade com virologista Pedro Simas por “alegações enganosas”A Zeiss foi obrigada, pela Auto Regulação Publicitária, a acabar com a campanha a uma lente que “elimina 99,9% dos vírus e bactérias potencialmente nocivos da superfície”, por considerar, na conclusão da deliberação, que as alegações “não são verdadeiras, e porquanto enganosas”, sendo a campanha com o virologista Pedro Simas capaz de influenciar de “forma abusiva o consumidor”. Notícias »Médicos pedem aos media menos dados oficiais e que falem mais sobre as consequências da mudança de comportamento“As pessoas são mais propensas a mudar o comportamento quando ouvem histórias com as quais podem identificar-se”, dizem. Notícias »O conteúdo mais visto no Facebook é o que os amigos partilhamEssa é uma das principais conclusões do estudo divulgado pela rede social em que são revelados dados interessantes sobre como o conteúdo que aloja é consumido. É a primeira vez que o Facebook ldá a conhecer o conteúdo mais visto na plataforma num relatório trimestral. Notícias »ERC atenta aos conteúdos promocionais nos espaços informativosUma das linhas de actuação previstas pela ERC para 2022 consiste no estudo e na fiscalização da presença de conteúdos publicitários ou promocionais em espaços jornalísticos ou informativos. A medida consta no Plano de Actividades para 2022 da entidade reguladora, aprovado a 9 de Agosto. (Rui Oliveira Marques) Opinião »Brasil: Grupos da Igreja no WhatsApp são usados para disseminar desinformaçãoLevantamento inédito da Universidade Federal do Rio de Janeiro mostra os caminhos da desinformação entre religiosos. (Mariana Correia) Opinião »Organizações de jornalistas dos EUA criticam governo da NicaráguaOrganizações de jornalistas dos EUA manifestaram-se na sexta-feira contra a “campanha inaceitável de repressão” do presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, contra o jornal “La Prensa”. Notícias »A ERC quer regular, mas devagarinhoA Entidade Reguladora para a Comunicação Social vai avaliar no próximo ano os efeitos da apreciação de inconstitucionalidade do artigo 6.º da Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital, segundo o plano de actividades para 2022, esta sexta-feira divulgado. Ler mais…Opinião »“A liberdade dos media públicos depende do nível de democracia da sociedade”Para qualquer crítico dos media e da política no final do século passado e no início deste, The Guardians of Freedom, de Edward S. Herman e Noam Chomsky, era uma leitura obrigatória. O “modelo de propaganda” do livro ofereceu um quadro de referência útil para entender como a cobertura de notícias típica filtra certo tipo de dados enquanto enfatiza outros, o que, a longo prazo, favorece o discurso dominante. A principal lição dessa análise foi clara: para mudar o mundo, primeiro é preciso mudar os media. (Victor Pickard) |
“O que está a acontecer no mundo não é só profundamente imoral, mas também suicida” (Entrevista com Noam Chomsky, in “Diário de Notícias”)