JJ #82A edição n.º 82 da revista Jornalismo & Jornalistas, que assinala os Prémios Gazeta 2022, lança o debate sobre o Regulamento Liberdade dos Meios de Comunicação Social. Carla Martins e Nuno Viegas oferecem os seus pontos de vista acerca do diploma, cujo processo legislativo está em curso na União Europeia, perspetivando mudanças a vários níveis. A crise “não é do Jornalismo, é do modelo de negócio”, sustenta Luís Filipe Simões, na abertura de um dossiê que aborda as diversas facetas de um panorama cada vez mais preocupante. A situação n’A Bola, no Jornal de Notícias e na TSF – onde se realizou uma greve inédita, como recorda Filipe Santa-Bárbara –, e a ameaça à sobrevivência do fotojornalismo merecem atenção. (mais…)Prémios de Jornalismo |
Notícias »Administração da Lusa está completaO Conselho de Administração da Lusa ficou completo nesta sexta-feira com a entrada das administradoras Maria João Araújo e Carla Baptista, nomes indicados pelos ministérios das Finanças e Cultura, respectivamente. Opinião »Os princípios orientadores da RTP para o futuro próximoA revisão do contrato de concessão do serviço público de Rádio e Televisão agora em curso é uma excelente oportunidade para um debate alargado sobre os princípios orientadores da RTP para o futuro próximo, no contexto global de transformação acelerada dos media, das suas mudanças tecnológicas e das suas formas e hábitos de consumo. (Nuno Artur Silva) Opinião »A Federação Europeia de Jornalistas pede a regulamentação do comércio de armas de espionagem na InternetApós revelações sobre o alcance e os danos do software Pegasus, que ajudou a espiar 180 jornalistas em todo o mundo, a FIJ apelou à União Europeia, ao Conselho da Europa e à Organização para a Segurança e Cooperação na Europa para tomarem medidas que restrinjam a indústria global de spyware. Opinião »O jornalismo na era da vigilânciaQuando soube que o meu número estava numa lista de dados espiados, não fiquei surpreendido. Os repórteres nunca estiveram tão vulneráveis. (Bradley Hope) Opinião »O crescimento da rádio em directoTêm surgido cada vez mais plataformas em torno do áudio ao vivo, um formato que lembra a rádio tradicional e que parece ter ganhado força ultimamente. Prova disso é que grandes empresas como o Facebook ou o Spotify estão começando a desenvolver as suas próprias opções de áudio ao vivo. Ao mesmo tempo, cada vez mais comunicadores e jornalistas estão vendo neste formato uma nova maneira de criar conteúdo online e incorporá-lo novamente no cenário da comunicação. (Irene Riart) Opinião »O problema de desinformação do Facebook é mais difícil do que pareceQue o Facebook pode distribuir quantidades perigosas de desinformação ao redor do mundo num piscar de olhos não é um problema novo. Mas a atenção aumentou quando o presidente Joe Biden disse que o Facebook estava “matando pessoas” ao espalhar desinformação, boatos e teorias de conspiração sobre COVID-19 e, em particular, sobre a eficácia de várias vacinas. ( Mathew Ingram) Opinião »O corpo da mulher como objecto e activo transacionávelA presença do corpo da mulher nos media e na publicidade é exacerbado e descontextualizado, reduzindo o corpo à sua dimensão física e sexual. (Tânia Mateus) Opinião »Sem direito de envelhecer: a eterna juventude das apresentadoras de TVO telejornalismo, tanto no Brasil como em outras partes do mundo, estabeleceu padrões estéticos para apresentadores e repórteres que poucas profissionais ousam desafiar. (Marta C.Machado) Opinião »Brasil: A importância do posicionamento de jornalistas em tempos de turbulência político-ideológicaTudo indica que nós, brasileiros, estamos caminhando para um período de extrema turbulência política, causada pela tensão e pelas incertezas em torno das eleições presidenciais do ano que vem e pela evolução da crise econômico-financeira no país. Esta perspectiva obriga o jornalismo a repensar algumas das normas mais entranhadas na cultura profissional, como a da objetividade, isenção e imparcialidade, diante da complexidade crescente no ambiente informativo contemporâneo. (Carlos Castilho) Opinião »Até quando o jornalismo aguentará a incerteza financeira?O jornalismo gera hoje uma montanha de dinheiro para empresas digitais como Google e Facebook, mas os profissionais que fazem as notícias assistem de longe, e sem compartilhar, a euforia financeira das chamadas big techs. (Carlos Castilho) |
“O que está a acontecer no mundo não é só profundamente imoral, mas também suicida” (Entrevista com Noam Chomsky, in “Diário de Notícias”)