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A confusão que reina sobre duas noções essenciais é claramente nefasta para a credibilidade do jornalismo e o futuro dos jornais… (Nobre-Correia)

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Comunidades online não são usadas apenas para propaganda, mas são ferramentas valiosas de angariação de fundos e cruciais para o recrutamento. (Weeda Mehran)

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A surpreendente derrubada dos índices de audiência dos telejornais norte-americanos depois da derrota do ultraconservador Donald Trump nas eleições americanas do ano passado revelou uma espécie de ressaca informativa que está sendo interpretada como sintoma de um divórcio entre o público e a imprensa sobre o noticiário político. (Carlos Castilho)

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«Dentre as disciplinas que compõem as ciências humanas, os métodos e os conhecimentos desenvolvidos no campo antropológico são os que mais se aproximam da prática jornalística. A antropologia lida com sistemas de análises dinâmicos e, em muitos casos, imprevisíveis. A ideia mais importante que se revela em ambas as atividades diz respeito ao referencial: aquilo que acontece em algum lugar, não importa em qual espaço (geográfico ou virtual), constitui a matéria-prima dessas duas áreas — que ganham força durante o nascimento das ciências sociais no século 19.» (Alex Sander Alcântara)

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A mais intensa dessas mudanças envolve uma “crise nos modelos de vigilância do conhecimento”, pois tudo pode ser dito a todo momento por todos, e alguns discursos e crenças podem encontrar grupos que os aceitem e os tornem imunes à crítica e a reflexão. Aqui, a ascensão contemporânea de visões extremistas e violentas, pautadas muitas vezes em discursos vazios e sem fundamentos, são exemplos desse processo. (Jose Costa Junior)

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A visualização de dados pode ajudar as pessoas a entender os desafios que estão por vir. (James Cheshire)

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No verão de 2013, tive uma conversa com um ex-ministro sobre as implicações das fugas de informaçãovazamentos. A certa altura, mencionei uma observação atribuída a um arquitecto de alguns dos sistemas da NSA – que eles tinham deixado os EUA a “um toque de tecla do totalitarismo”. O deputado zombou da ideia e disse-me, naquele tom superior que os ricos adoptam quando falam com os jardineiros, que os EUA e o Reino Unido são “democracias maduras”. As hipóteses de alguém chegar ao poder que pudesse ter a inclinação de usá-lo para propósitos sinistros era, disse ele, zero. Três anos depois, os EUA elegeram Donald Trump. Cinco anos depois de Trump, olhe ao redor: um número crescente de democracias é agora governado por autocratas de vários matizes. (John Naughton)

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Entre preocupações crescentes com a desinformação online – incluindo em torno da pandemia covid-19, especialmente vacinas – os americanos estão agora um pouco mais abertos à ideia de o governo tomar medidas para restringir as informações falsas online. (Amy Mitchell e Mason Walker)

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A referência que fiz a um rumor sobre as propostas em cima da mesa para as funções de provedora do ouvinte e do telespectador causaram uma agitação em sectores da empresa idênticos ao de uma vespa asiática num sítio público.
Isso permitiu uma sintonia fina da informação inicial. O presidente do Conselho de Opinião tirou as duas provedoras da cartola, mas quem as meteu na cartola terá sido o presidente da administração, Nicolau Santos !!!
A lista de nomes foi enviada ao Conselho de Opinião pela administração, que deixou ao órgão tutelado por Coelho da Silva a escolha final.
O número continua a ser de ilusionismo; o que há é mais partenaires. (João Alferes Gonçalves)

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Este Verão está mesmo a ser uma silly season para os media portugueses.
Com a particularidade de os media serem os seus próprios fornecedores de tontarias.
Lembrando algumas notáveis, o dono do grupo Global Media contratou uma jornalista para criar um núcleo de investigação exterior aos jornais do grupo e “esqueceu-se” de avisar as respectivas directoras; um jornalista que está na TSF desde o início queixou-se de bullying e leva o caso a tribunal; a direcção do “Público” resolveu ‘despublicar’ um artigo, alegando que tinha havido um “erro de controlo editorial”.
Nas televisões o panorama não é muito diferente, embora a Palma de ouro vá para o canal submetido à batuta de uma mitómana que diz ter a missão de salvar a TVI, numa espécie de fusão entre Joana d’Arc e a santinha da Ladeira.
Imagina-se, por isso, qual terá sido a minha reacção, ao saber que o presidente do Conselho de Opinião da RTP, Coelho da Silva, propõe para a função de provedora do ouvinte e do telespectador da empresa pública, respectivamente, as jornalistas Graça Franco e Ana Sousa Dias. (João Alferes Gonçalves)