Jornalistas portugueses com índice de esgotamento superior ao dos enfermeiros
A precariedade laboral, a dificuldade em conciliar a vida profissional e familiar e lidar com a pressão são as principais queixas dos profissionais que, segundo dados preliminares do Inquérito Nacional às Condições de Vida e de Trabalho dos Jornalistas em Portugal, conduzem cada vez mais a situações de burnout.
Os resultados revelam que 48% dos inquiridos dizem ter níveis elevados de esgotamento profissional e 18% sentem-se em exaustão profissional – um valor acima da média europeia. Analisados por Raquel Varela, os dados do inquérito apontam para um índice de esgotamento profissional de 40,7, um nível preocupante e que ultrapassa, por exemplo, os valores dos enfermeiros portugueses, que têm um índice de esgotamento de 40,3.
As conclusões deste inquérito nacional, que resultou de uma parceria entre o Sindicato de Jornalistas, a Casa da Imprensa e a Associação Portuguesa de Imprensa, com o apoio da Federação Europeia de jornalistas, vão ser entregues ao Ministério da Cultura, que tutela a Comunicação Social.
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