Desengane-se quem pense que as “fake news” são uma praga dos tempos modernos – algumas são tão velhas como a própria nação e permaneceram, até aos nossos dias, como verdades incontestadas. É ler para crer nas páginas de “Conta-me Como Não Foi – Mitos e Mentiras da História de Portugal” (Ed. Casa das Letras), o novo livro do jornalista Rui Cardoso, que é lançado esta quarta-feira, 9 de março, às 18h30, na livraria Leya Buchholz, em Lisboa, com apresentação de Maria Flor Pedroso e Fernando Rosas.

Neste que é o 10º livro de Rui Cardoso, clarificam-se os factos de muitos acontecimentos do nosso passado, desde os tempos da fundação de Portugal até ao pós-25 de Abril. Por exemplo, a mítica Escola de Sagres nunca existiu, como adiantou em entrevista à revista Visão: “O infante D. Henrique e os navegadores portugueses seriam completamente loucos se tivessem tentado fazer em Sagres uma base naval, ou sequer uma escola.”

Rui Cardoso, que integra a atual direção do Clube de Jornalistas, nasceu em Lisboa, em 1953, formou‑se em engenharia electrotécnica, mas cedo enveredou pelo jornalismo. Começou no Diário Popular, passou pela revista Face e por O Independente, mas foi no Expresso que fez a maior parte da sua carreira, entre 1989 e 2018.

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