No verão de 2013, tive uma conversa com um ex-ministro sobre as implicações das fugas de informaçãovazamentos. A certa altura, mencionei uma observação atribuída a um arquitecto de alguns dos sistemas da NSA – que eles tinham deixado os EUA a “um toque de tecla do totalitarismo”. O deputado zombou da ideia e disse-me, naquele tom superior que os ricos adoptam quando falam com os jardineiros, que os EUA e o Reino Unido são “democracias maduras”. As hipóteses de alguém chegar ao poder que pudesse ter a inclinação de usá-lo para propósitos sinistros era, disse ele, zero. Três anos depois, os EUA elegeram Donald Trump. Cinco anos depois de Trump, olhe ao redor: um número crescente de democracias é agora governado por autocratas de vários matizes. (John Naughton)

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