JJ #82A edição n.º 82 da revista Jornalismo & Jornalistas, que assinala os Prémios Gazeta 2022, lança o debate sobre o Regulamento Liberdade dos Meios de Comunicação Social. Carla Martins e Nuno Viegas oferecem os seus pontos de vista acerca do diploma, cujo processo legislativo está em curso na União Europeia, perspetivando mudanças a vários níveis. A crise “não é do Jornalismo, é do modelo de negócio”, sustenta Luís Filipe Simões, na abertura de um dossiê que aborda as diversas facetas de um panorama cada vez mais preocupante. A situação n’A Bola, no Jornal de Notícias e na TSF – onde se realizou uma greve inédita, como recorda Filipe Santa-Bárbara –, e a ameaça à sobrevivência do fotojornalismo merecem atenção. (mais…)Prémios de Jornalismo |
Opinião »A liberdade de expressão no novo feudalismo digitalNo mundo online, quem decide que expressão pode circular são, em primeiro lugar, algoritmos desenhados por essas redes sociais para aprender, a partir de gigantescas bases de dados, a discernir que conteúdos eliminar nas plataformas. Posteriormente, quando certas expressões escapam a essas ferramentas tecnológicas, por o seu significado ser dinâmico e contextual, os funcionários dessas plataformas encarregam-se de definir o destino do conteúdo com base nos padrões da comunidade de cada rede social. (Saúl López Noriega) Notícias »Empresário condenado por tentar matar dois jornalistas da RTPEmpresário de sucata conduziu carro contra equipa da RTP, que ainda conseguiu fugir. Ler mais…Opinião »Futebol: uma bolha de impunidadeQuando, no meu clube, se alimentou o ódio à comunicação social, fui claríssimo na minha posição. E não esqueço, mesmo que cada um aproveite o momento a que assistimos em Moreira de Cónegos para atacar o adversário, que as agressões ou intimidações a jornalistas já aconteceram em todos os estádios ou pavilhões dos principais clubes. (Daniel Oliveira) Opinião »Estratégias para planificar, negociar e calcular as horas de trabalho no jornalismo ‘freelance’O jornalismo freelance costuma estar associado à planificação de vida, quer porque implica o abandono da redacção com horários fixos e autogeridos, quer pela decisão de combiná-lo com outras actividades laborais. Em qualquer caso, traz o desafio de administrar o tempo, obter financiamento ou negociar um pagamento, avaliar despesas e necessidades, bem como realizar a produção e execução do projecto, artigo ou pesquisa. (Mathias da Silva) Opinião »Como se interpreta realmente a desinformação? Um projecto internacional busca respostas“A iniciativa nasceu do sentimento de que muitos projectos focados em desinformação estão principalmente reagindo a informações falsas, em vez de tentar identificar como essas informações realmente informam ou desinformam os leitores”, disse o CEO do Global Voices, Ivan Sigal, e acrescentou que o Observatório explora a fenómenos culturais que podem dificultar a compreensão das informações. Opinião »Ninguém se importa com 99% das fotos que você tira. Nem mesmo vocêA foto média que você tira vai desaparecer para sempre, e é tempo de sermos realistas. Vivemos numa era de abundância digital, que desvalorizou as fotos mais do que tudo. A geração Snapchat-and-Stories trata-os como descartáveis e efémeros, mas os membros da Geração X não são melhores – nós apenas nos enganamos pensando que estamos preservando a história nesses arquivos digitais empoeirados e caros. Mas que estamos exactamente preservando e para quem? (Chris Taylor) Notícias »Reino Unido: Os media estão permitindo que o clientelismo e a desonestidade deste governo floresçamA BBC, em especial, deveria responsabilizar os ministros. Mas, como a maioria da imprensa, tem estado adormecida desde o ano passado. (George Monbiot) Opinião »Brasil: Quando o jornalista precisa trocar de lugar com o leitorAs únicas ferramentas que o nosso leitor tem para navegar no meio dessa confusão são as informações das nossas matérias. Daí a importância de nos colocarmos no lugar dele para sabermos que se estamos fazendo a coisa certa. (Carlos Wagner) Opinião »Brasil: Os grandes media e o silenciamento das vozes dissonantesAí é que mora o perigo: a mansidão da voz de um banqueiro entrevistado pelo Jornal Nacional contrasta muito com o tom tosco e grosseiro de quem ocupa a cadeira presidencial hoje em dia, mas ambos defendem o mesmo jeito de acabar com empresas públicas de importância imensurável para o país, como os Correios. (Joao Paulo Mallmann) Notícias »ERC repudia clima de intimidação sobre os mediaA Entidade Reguladora para a Comunicação Social repudiou esta quarta-feira “categoricamente” o clima de intimidação e violência que os media possam estar sujeitos no exercício da sua actividade e apelou para a intervenção “pronta e firme” das autoridades policiais. Ler mais… |
“O que está a acontecer no mundo não é só profundamente imoral, mas também suicida” (Entrevista com Noam Chomsky, in “Diário de Notícias”)