JJ #82A edição n.º 82 da revista Jornalismo & Jornalistas, que assinala os Prémios Gazeta 2022, lança o debate sobre o Regulamento Liberdade dos Meios de Comunicação Social. Carla Martins e Nuno Viegas oferecem os seus pontos de vista acerca do diploma, cujo processo legislativo está em curso na União Europeia, perspetivando mudanças a vários níveis. A crise “não é do Jornalismo, é do modelo de negócio”, sustenta Luís Filipe Simões, na abertura de um dossiê que aborda as diversas facetas de um panorama cada vez mais preocupante. A situação n’A Bola, no Jornal de Notícias e na TSF – onde se realizou uma greve inédita, como recorda Filipe Santa-Bárbara –, e a ameaça à sobrevivência do fotojornalismo merecem atenção. (mais…)Prémios de Jornalismo |
Opinião »Claros escuros da LusaA celeuma levantada por uma notícia da Lusa sobre a composição de uma comissão parlamentar está a passar ao lado da questão essencial. Notícias »Presidente da Lusa pede desculpas a toda a genteNicolau Santos, presidente do conselho de administração, diz que há que “responsabilizar quem deve ser responsabilizado, sancionar quem tem de ser sancionado”. » SOS Racismo exige que Lusa assuma “atuação anti-discriminatória e anti-racista” Notícias »Trabalhadores da RTP arrasam proposta do secretário de Estado para o serviço públicoDocumento elaborado por Nuno Artur Silva é alvo de duras críticas em documento assinado por Comissão de trabalhadores e sindicatos. Opinião »Como ganhar a confiança dos leitores para construir meios sustentáveis: o trabalho do The Trust ProjectAs pesquisas mostram repetidamente, em geral, uma queda na confiança dos cidadãos nos media. Recuperar essa confiança tornou-se uma chave para a sustentabilidade dos meios de comunicação, pois é muito difícil construir modelos de negócios baseados no pagamento por conteúdo se não houver uma verdadeira relação de confiança nem se gerar comprometimento suficiente para que esses leitores se tornem assinantes. Opinião »O exercício da informação continua em risco: os desafios da imprensa pós-pandemiaA realidade é avassaladora: os cidadãos têm fome de informação e também querem informação de qualidade. E esse é o papel dos media no futuro pós-pandêmico. É preciso evoluir para uma imprensa que saiba seleccionar os dados fundamentais, interpretar a realidade e transmiti-la à opinião pública para que esta possa formar os seus próprios critérios. (Juan Pagola Carte) Notícias »“FakeGeo”: imagens falsas de satélites começam a preocupar cientistasAs imagens produzidas por deepfakes mexem com a imaginação e perturbam observadores menos atentos. Elas podem ser engraçadas, quando o rosto de algum famoso aparece no corpo de outra pessoa, mas também criminosas, quando associam alguém a situações comprometedoras. Agora, os cientistas da Universidade de Washington, nos EUA, alertam para um problema ainda maior: imagens falsas de satélites, que chamaram de “FakeGeo”. (Gustavo Minari) Notícias »A confiança dos espanhóis nos media diminuiA confiança dos cidadãos espanhóis nos meios de comunicação é inferior à dos europeus no seu conjunto, segundo dados do Eurobarómetro 94, recentemente divulgados. Notícias »Dentro da lucrativa – e secreta – indústria de cibersegurança de IsraelRest of the World, um sítio dedicado à recolha, investigação e publicação de informações que escapam ao radar dos media dominantes, completa um ano de existência. Neste curto tempo de vida já publicou numerosos trabalhos com interesse jornalístico, que podem ser consultados aqui. A título de exemplo (mas também em função da actualidade), sugerimos a leitura do texto a que se refere o título. Opinião »Os responsáveis são os outros, claro !Ai tantos, tantos, tantos responsáveis que há do que se passou ontem, antes, durante e depois de um jogo de futebol — a acreditar no que dizem os nossos jornalistas… Mas, claro, estes mesmos jornalistas “esquecem-se” de dizer que eles também são altamente responsáveis ! (J.-M. Nobre-Correia) Opinião »O jornalista não é mais um operário da notíciaA metáfora do operário da notícia perde cada vez mais sentido na medida em que entramos na era digital. Hoje, o melhor seria comparar o jornalista a um “médico” da informação e a razão é muito simples: a tradicional “linha de montagem” de notícias, mais conhecida como redação jornalística, já não consegue mais dar conta do enorme fluxo quotidiano de dados, fatos e eventos inseridos na agenda de interesses do público. (Carlos Castilho) |
“O que está a acontecer no mundo não é só profundamente imoral, mas também suicida” (Entrevista com Noam Chomsky, in “Diário de Notícias”)