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Estão abertas até 28 de abril as candidaturas ao Prémio Lorenzo Natali. Criado em 1992, celebra a excelência no jornalismo europeu e pretende “destacar histórias sobre questões importantes no nosso mundo, tais como o impacto da desigualdade, pobreza, migrações ou alterações climáticas”.

Este galardão da Comissão Europeia visa homenagear o italiano Lorenzo Natali, Comissário Europeu para o Desenvolvimento entre 1977 e 1989. Esta será a 31ª edição deste prémio que distinguiu já 105 jornalistas em vários países.

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Luís Filipe Simões, presidente do Sindicato de Jornalistas, adiantou em entrevista ao Meios & Publicidade que será possível haver uma greve geral de jornalistas este ano.

“A greve é o último recurso de uma luta. Mas às vezes é o recurso necessário e imperioso”, afirmou, numa altura em que há ações de protesto em vários grupos de media e com greves já convocadas na Lusa e na TVI.

Na mesma entrevista, Luís Filipe Simões revela que “está por dias ou semanas” a aprovação do novo contrato coletivo de trabalho, em negociações há 8 anos. Uma nova tabela salarial única, que fixa a remuneração de entrada na profissão nos 900 euros, será uma das principais mudanças no documento.

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Os jornalistas Carlos Rodrigues Lima e Henrique Machado foram esta terça-feira absolvidos em tribunal do crime de violação do segredo de justiça.

Em causa estava a divulgação de informações sobre os processos E-Toupeira, e-mails do Benfica e Operação Lex. Carlos Rodrigues Lima (atualmente na revista Visão mas que trabalhava na Sábado à data dos factos) respondeu por três crimes de violação de segredo de justiça; Henrique Machado (jornalista da TVI/CNN, que escrevia então no Correio da Manhã) respondeu por um.

A juíza considerou que as notícias escritas pelos jornalistas não prejudicaram as investigações em curso e que estes apenas “quiseram cumprir o dever de informar os leitores, agindo de acordo com a liberdade de imprensa”, e que o fizeram com “rigor e responsabilidade”.

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A Agência Lusa está a organizar, com o apoio do Parlamento Europeu, um Programa de Formação em Assuntos Europeus destinado a jovens jornalistas, com 1 a 3 anos de experiência profissional.

O objetivo é ajudar a uma “melhor compreensão do funcionamento da União Europeia e das suas instituições” e “melhorar a capacidade de explicar ao público as notícias relacionadas” com as temáticas em causa.

Segundo Luísa Meireles, diretora de informação da Agência Lusa, “no final, alguns [jornalistas] poderão ser selecionados para completar a sua formação em Bruxelas”.

O primeiro módulo está agendado para os dias 3, 4 e 5 de abril, na sede da Lusa, em Lisboa. As candidaturas podem ser feitas aqui, até 28 de fevereiro.

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A investigação “Por ti, Portugal, eu juro!”, publicada na Divergente, vai dar origem a um documentário. Este trabalho, distinguido com sete prémios de jornalismo – entre eles o Prémio Vicente Jorge Silva, atribuído pela Imprensa Nacional Casa da Moeda em parceria com o Clube de Jornalistas –, tem estreia televisiva garantida num dos canais da RTP, a partir de outubro de 2024. Entre o final de 2023 e setembro de 2024, o filme tentará marcar presença em festivais de cinema documental em todo o mundo.

Para a concretização deste filme (montagem e pós-produção) são necessários cerca de 90 mil euros, segundo a Divergente, que fez várias candidaturas para o tornar possível. Neste momento, com as parcerias e apoios que reuniram, faltam apenas cerca de 5.000 euros para cobrir os custos, pelo que a revista lançou uma campanha de crowdfunding na plataforma PPL.

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Produzir reportagens envolve tomar inúmeras decisões sobre linguagem, enquadramento e terminologia na hora de escrever, editar e apresentar o conteúdo. Fazer a escolha errada pode levar a equívocos, alienar leitores e fontes e ter uma repercussão focada muito mais na escolha das palavras do que na informação que a matéria traz.

“Language, Please”, um novo projeto da Vox Media, dá uma ajuda. Reuniu uma longa lista de profissionais qualificados para escreverem um guia de estilo com mais de 275 verbetes contendo definições detalhadas, notas sobre o uso e fontes adicionais.

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Decorrem até 28 de fevereiro as candidaturas para a primeira edição do Programa de Formação do Parlamento Europeu para Jovens Jornalistas. Este programa do Parlamento Europeu é organizado, em Portugal, pela Agência Lusa. O objetivo é aprofundar a compreensão dos jornalistas sobre assuntos europeus e melhorar a sua capacidade de explicar as notícias relacionadas com a UE ao público.

O programa vai decorrer numa 1ª fase na sede da Lusa, em Lisboa, nos dias 3, 4 e 5 de abril, para a qual vão ser selecionados 10 jovens jornalistas. Em data a definir acontece o 2º módulo do Programa no Parlamento Europeu, em Bruxelas ou Estrasburgo, com cinco formandos selecionados do 1º módulo.

Mais informações sobre o programa, as condições e os critérios de seleção: aqui. Candidaturas: aqui. Vídeo sobre este programa, pela Agência Lusa: aqui.

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O jornal, criado em 2021, moveu já 14 processos contra entidades públicas, exigindo acesso a dados que as instituições não querem partilhar.

O diretor do jornal Página Um, Pedro Almeida Vieira, conseguiu a 3 de fevereiro uma primeira vitória no Tribunal Administrativo de Lisboa, depois de em julho do ano passado o Instituto Superior Técnico (IST) ter recusado partilhar os dados de um relatório (o 52º que esta instituição publicou sobre a mortalidade por covid-19), e que “responsabilizou” as festividades de junho por 330 mortes.

Os dados desse relatório foram noticiados pela Agência Lusa e reproduzidos por diversos meios de comunicação social e o jornalista pretendia esclarecer a forma como haviam sido realizados os cálculos dos cientistas, uma vez que eram contraditórios em relação às informações oficiais sobre a mortalidade nesse período. Perante a recusa de acesso aos dados, o jornalista avançou com um processo judicial e, sete meses depois, a sentença do Tribunal Administrativo de Lisboa determina que o IST tem de entregar o relatório ao jornalista no prazo de 10 dias úteis.

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“Os jornalistas abaixo-assinados foram surpreendidos por um novo aumento do valor da carteira profissional de jornalista, que consideram injustificado e abusivo”, lê-se no documento que vai ser entregue esta quinta-feira à Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), em Lisboa.

A carteira profissional de jornalista, revalidada a cada dois anos, passou a custar 76 euros desde 01 de fevereiro, acima dos 70,50 euros cobrados em janeiro de 2022, após uma atualização.

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Terceira sessão no dia 9 de Fevereiro, às 17h30, na Casa da Imprensa

Uns andaram na rua, em especial no Terreiro do Paço e no Largo do Carmo, outros ficaram nas redacções a aviar notícias e a paginar as várias edições de jornais de um dia que valeu por séculos e que, pela primeira vez em 48 anos, não seriam visadas por qualquer comissão de censura.