JJ #82A edição n.º 82 da revista Jornalismo & Jornalistas, que assinala os Prémios Gazeta 2022, lança o debate sobre o Regulamento Liberdade dos Meios de Comunicação Social. Carla Martins e Nuno Viegas oferecem os seus pontos de vista acerca do diploma, cujo processo legislativo está em curso na União Europeia, perspetivando mudanças a vários níveis. A crise “não é do Jornalismo, é do modelo de negócio”, sustenta Luís Filipe Simões, na abertura de um dossiê que aborda as diversas facetas de um panorama cada vez mais preocupante. A situação n’A Bola, no Jornal de Notícias e na TSF – onde se realizou uma greve inédita, como recorda Filipe Santa-Bárbara –, e a ameaça à sobrevivência do fotojornalismo merecem atenção. (mais…)Prémios de Jornalismo |
Opinião »Dez pistas para enquadrar histórias no jornalismo de dadosDurante o workshop virtual ‘Jornalismo de dados: em busca de novas e boas histórias’, a jornalista e editora Ginna Morelo partilhou chaves para enquadrar melhor as propostas jornalísticas com um alto componente de dados. Opinião »Novo livro alerta sobre o perigo de converter o jornalismo num bem de luxoA chegada massiva de modelos de assinatura aos jornais digitais trouxe consigo a preocupação de que aumente o fosso entre quem pode pagar as assinaturas e quem não pode e, portanto, a distância entre quem tem acesso à informação de qualidade e quem não tem seja cada vez maior, perpetuando as diferenças sociais. Notícias »Grupo Axel Springer compra o POLITICOO grupo editorial alemão Axel Springer assinou um acordo para adquirir o POLITICO, incluindo os 50% restantes de sua actual joint venture POLITICO Europe, bem como o site de notícias de tecnologia Protocol, de Robert Allbritton. O negócio ronda os mil milhões de dólares. » Grupo editorial Axel Springer fecha acordo para compra do “Politico” » Como o POLITICO chegou à fasquia dos mil milhões de dólares (Joshua Benton) Opinião »O jornalismo lento entra na corrida durante a pandemiaNos últimos 18 meses, o projecto de jornalismo lento Tortoise, com sede em Londres, construiu uma comunidade de mais de 110.000 membros e um alcance social mensal de 12 milhões. O Tortoise foi lançado em 2019, com a intenção de oferecer uma cura para o cansaço informativo, dando aos leitores um porto de abrigo quando se sentem asfixiados pelo ciclo incessante de notícias. Dada a sensação de incerteza e isolamento desencadeada pela pandemia, a directora de comunicações do Tortoise, Tessa Murray, disse que não era de se admirar que os leitores optassem pelo jornalismo lento. “As pessoas querem participar da conversa; querem entender melhor as coisas”, acrescentou. Opinião »Pena que as vassouras não venham de França, como as cegonhasO CNRS – centro nacional de investigação científica – acaba de meter na ordem, sem o nomear, um dos seus directores de pesquisa em sociologia por se pronunciar publicamente sobre assuntos para os quais não está habilitado. » Le sociologue Laurent Mucchielli rappelé à l’ordre par le CNRS (“Le Monde”) Ler mais…Opinião »Quem é o culpado pelo caos do Afeganistão? Lembrem-se das ‘cheerleaders’ da guerraHoje os media procuram bodes expiatórios, mas há 20 anos ajudaram a facilitar a desastrosa intervenção. (George Monbiot) Opinião »Como representamos a violência de género com imagens nos media“Acho que a maneira de mudar as lentes que temos de olhar para o mundo é começar a perguntar-nos, a ser autocríticos em relação à nossa prática fotojornalística. Temos que desnaturalizar o que naturalizamos porque são questões culturais que exigem tempo e muita paciência para gerar mudanças.” (Lucia Merle) Documentos, Opinião »Reflexões móveis: o jornalismo na era da mobilidadeO livro “Reflexões móveis: Jornalismo na era da mobilidade” trata de um paradigma que reconfigura novas dimensões como a ubiqüidade, possibilitando estar “presente” em diferentes espaços ao mesmo tempo, ter acesso e produzir conteúdos de qualquer lugar , com vários dispositivos, a qualquer hora do dia. Ou os processos de convergência, dimensão alicerçada na digitalização do processamento, armazenamento, disseminação e recepção da informação. Opinião »Os filtros perpetuam o colorido e uniformizan a belezaOs algoritmos e ferramentas de edição das redes sociais promovem o ideal europeu da pele branca e escondem a mais escura. Alguns especialistas pedem uma proibição total para evitar que as jovens acabem sofrendo danos físicos e mentais com traumas e tratamentos de clareação perigosos. (Tate Ryan-mosley) |
“O que está a acontecer no mundo não é só profundamente imoral, mas também suicida” (Entrevista com Noam Chomsky, in “Diário de Notícias”)