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Marta Louro (1995 – 2022)
[28 de Abril de 2022]

A jornalista da CMTV e do “Correio da Manhã” Marta Louro morreu na tarde desta quarta-feira num acidente, em Lisboa, quando se deslocava em reportagem. Marta Louro, de 27 anos, seguia como passageira num motociclo no Eixo Norte-Sul e não resistiu aos ferimentos. O óbito foi declarado no local. O condutor da moto sofreu ferimentos graves e foi transportado para o hospital de Santa Maria, na capital. Marta Louro estudou Ciências da Comunicação na Universidade Autónoma de Lisboa e é descrita por colegas como “uma das alunas mais aplicadas, esforçadas e dedicadas” do curso. Quando finalizou a licenciatura, iniciou um estágio na secção de sociedade do “CM”.

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[27 de Abril de 2022]

Os hackers podem partir passwords fracas usando programas que experimentam várias possibilidades até encontrarem a correcta. Quanto mais longa for a password e mais tipos de caracteres combinar, menos provável é o sucesso deste método. Quanto tempo levaria um intruso a descobrir uma password, em função da sua extensão e composição? Surpresa: varia entre instantâneo e 2 milhões de anos. Veja a tabela e compare com as suas passwords.

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Mega-operação da GNR contra corrupção na distribuição de jornais e revistas
[22 de Abril de 2022]

A GNR realizou esta quarta-feira uma operação que visa a combater alegados crimes de corrupção na distribuição de jornais e revistas, na área de Lisboa — noticia o “Correio da Manhã”, que cita fonte oficial da GNR.

O diário acrescenta que foram feitas 11 detenções, e que a empresa VASP é a principal lesada pela atividade deste grupo. Entre os detidos estão funcionários da própria empresa, proprietários de pontos de venda de publicações diárias, e motoristas responsáveis pela distribuição. Os detidos são suspeitos de terem criado um esquema ilegal de venda ao público, em paralelo ao canal regular de distribuição, que terá redundado num prejuízo de centenas de milhares de euros anuais.

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Destaques da entrevista de António Costa ao Clube de Jornalistas
[20 de Abril de 2022]

O primeiro-ministro foi esta tarde entrevistado por cinco gerações diferentes de jornalistas, de vários órgãos de comunicação, na primeira de uma série de entrevistas promovidas pelo Clube de Jornalistas para celebrar os 50 anos do 25 de Abril e os 40 anos do Clube.

Fotografia: ANDRÉ KOSTERS/LUSA

Numa iniciativa promovida pelo Clube de Jornalistas, em parceria com a Agência Lusa e com a Escola Superior de Comunicação Social, no âmbito dos 50 anos das comemorações do 25 de Abril e dos 40 anos do Clube, o primeiro-ministro António Costa foi entrevistado por cinco jornalistas de cinco diferentes gerações. Dos 33 aos 74 anos, Henrique Garcia, Luísa Meireles (Lusa), Ana Sá Lopes (Público), Rita Tavares (Observador) e Filipe Santa-Bárbara (TSF), com a moderação de Maria Elisa Domingues, colocaram 25 perguntas ao primeiro-ministro, ao longo de 90 minutos.

Vídeo e Áudio integral nos canais de You Tube e Anchor do Clube de Jornalistas

Ouvir Podcast | Entrevista integral a António Costa

Naquela que foi a primeira entrevista de António Costa nesta legislatura, garantiu que “em circunstância alguma” sairá para um cargo europeu antes do final deste mandato. Além de não estar disponível para ser presidente da Comissão Europeia em 2024, em relação a outros cargos europeus, António Costa considerou que “poderia haver essa possibilidade” mas “não há”, salientando que onde se sente “útil neste momento, e até outubro de 2026, é aqui em Portugal”.

Também “completamente fora de questão” está a apresentação de um orçamento retificativo, afirmou, dizendo não ver como poderia a situação internacional traduzir-se numa “pressão sobre a despesa” que justificasse uma retificação.

“Está completamente fora de questão. Estando já na fase do ano em que estamos, não há quadro previsível que justifique um orçamento retificativo daqui até lá”, sustentou.

“Este é o primeiro Orçamento do Estado referendado pelos portugueses”, declarou o líder do executivo, num a alusão à crise política aberta com o chumbo da anterior proposta orçamental e às posteriores eleições legislativas antecipadas que o PS venceu com maioria absoluta.

Fotografia: ANDRÉ KOSTERS/LUSA

Na questão do Orçamento do Estado, António Costa recusou a perspetiva de ser uma proposta para seis meses, contrapondo que várias das medidas terão efeitos retroativos a 01 de janeiro, e considerou natural que as forças da oposição a critiquem, “porque é a mesma que já chumbaram” em outubro passado.

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Preço dos jornais poderá aumentar de novo ao longo deste ano
[20 de Abril de 2022]

O presidente da Associação Portuguesa de Imprensa, João Palmeiro, admitiu em declarações à agência Lusa que o preço do jornais poderá ter de aumentar “uma ou duas vezes” nos próximos meses, se não houver um apoio extraordinário do governo ao setor.

Além do preço do papel, que tem vindo a aumentar de forma muito significativa no último ano, agravando-se ainda mais com a guerra na Ucrânia, há também falta de papel disponível.

João Palmeiro classificou a situação de “muito complicada” e referiu que, no caso das publicações que são vendidas essencialmente por assinatura, será difícil aumentar o preço, porque estas são pagas por avanço, pelo que o que resta é “diminuir o número de páginas”, o que representará “menos pluralismo e diversidade”.

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Clube de Jornalistas entrevista António Costa
[20 de Abril de 2022]

O Clube de Jornalistas inicia a celebração dos 50 anos do 25 de Abril e dos 40 anos do Clube com uma entrevista colectiva ao Primeiro-Ministro António Costa.

Convidou cinco jornalistas, de 5 gerações e de órgãos de comunicação social diferentes, com o objectivo de juntar experiências, trocar saberes e práticas jornalísticas. Dos 33 aos 74 anos, Henrique Garcia, Luísa Meireles (Lusa), Ana Sá Lopes (Público), Rita Tavares (Observador) e Filipe Santa-Bárbara (TSF) conduzidos por Maria Elisa Domingues, vão fazer 25 perguntas ao Primeiro-Ministro António Costa em 90 minutos.

Até 2026, quatro vezes por ano, o Clube de Jornalistas vai promover a iniciativa de entrevistar uma figura pública, em parceria com a Agência Lusa e com a Escola Superior de Comunicação Social (ESCS). Fruto desta parceria, a Agência Lusa disponibilizará a todos os seus clientes o vídeo das entrevistas, além do tratamento jornalístico que considerar adequado, que poderá ser utilizado por todos os órgãos de Comunicação Social como se o material fosse de sua autoria. O vídeo integral de cada uma destas entrevistas também estará disponível no canal de YouTube do Clube de Jornalistas.

Todas as imagens, áudios e textos são cedidos sem contrapartidas financeiras nem direitos, com o espírito de serviço público que nos rege.

A ideia geral desta iniciativa, que vai decorrer nos próximos quatro anos, é ir à essência daquilo que foram os 40 anos do Clube: premiar e distinguir a excelência do jornalismo que se pratica em Portugal através dos Prémios Gazeta; juntar jornalistas mais novos e mais velhos, partilhar experiências, cruzar ideias e trocar práticas jornalísticas diferentes, no on line, na televisão, na rádio, na imprensa escrita.

Além da parceria especial com a Agência Lusa e ESCS, esta iniciativa conta com o patrocínio da Associação Mutualista Montepio e o apoio institucional da Comissão dos 50 anos do 25 de Abril para podermos proporcionar este serviço público à comunidade.

Clube de Jornalistas recupera o nome de um programa que o Clube teve na RTP2 no início deste século, de 2004 a 2009.

Clube de Jornalistas 25_40_50

25 perguntas a António Costa

40 anos Clube de Jornalistas 

50 anos 25 de Abril

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O mais complicado quebra-cabeças do jornalismo atual
[18 de Abril de 2022]

«Lidar com o triângulo formado pelas fake news, plataformas digitais e informação constitui o mais difícil de todos os desafios enfrentados pelo jornalismo contemporâneo» — afirma o jornalista brasileiro Carlos Castilho.  «A extrema complexidade vem do fato de que os três temas estão interligados num ambiente informativo ainda pouco explorado, onde as soluções convencionais tendem a não funcionar».

«Na verdade», prossegue, «estamos diante de uma soma de complexidades. As fake news, ou notícias falsas, são parte do fenómeno da desinformação, ou seja, o desenvolvimento de narrativas baseadas na omissão, distorção ou falsificação de dados e eventos. As notícias falsas passaram a ser um problema mundial ao serem transformadas em arma político-ideológica e se tornarem uma enorme dor de cabeça para as empresas jornalísticas ameaçadas de perder a credibilidade do seu público.»

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Regulação das plataformas digitais é necessidade democrática
[17 de Abril de 2022]

A existência de mecanismos de regulação estatal das plataformas digitais é uma questão consensual na generalidade dos países. Os factores que travam a adopção rápida de medidas são de natureza jurídica e variam em função do quadro sócio-político em que se inserem.

No Brasil está em fase de tramitação o projecto de Lei de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, ao qual a Câmara dos Deputados recusou conceder o regime de urgência. É, assim, pouco provável que a aprovação da lei destinada a combater a disseminação massiva de conteúdos de desinformação venha a ocorrer antes da eleição presidencial de 2 de outubro próximo.

Dois especialistas destacam, em artigo publicado no Observatótio da Imprensa (Brasil), alguns dos pontos mais importantes desse instrumento jurídico e que têm manifesta importância para a discussão da regulação em Portugal. Ler mais…

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Mais de 600 mil portugueses leem jornais “piratas” no WhatsApp
[12 de Abril de 2022]

Apresentado como o primeiro estudo realizado em Portugal sobre o consumo de informação através das partilhas ilegais em grupos de WhatsApp, as suas conclusões não trazem boas notícias para o setor. Realizado pela Netsonda, a partir de 470 entrevistas online e com uma margem de erro de 4,52%, este estudo indica que 10% dos utilizadores nacionais de WhatsApp admitem receber e ler jornais por esta via – ou seja, cerca de 605 mil pessoas dizem ter acesso a múltiplas publicações, de forma gratuita.

“O estudo não teve em conta questões de legalidade das práticas que analisou, apenas procurou perceber a sua dimensão”, esclarece o CEO da Netsonda, Salvador Patrício Gouveia, à Meios & Publicidade, entendendo que estes dados podem ser “um importante contributo para os publishers refletirem sobre se pretendem tirar partido deste fenómeno e de que forma”, dado “o potencial demonstrado pelo WhatsApp para multiplicar as audiências e o facto de a publicidade ser bem percecionada por mais de metade das pessoas quando se lê neste novo canal”.

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Portugal: o país que os portugueses estavam proibidos de conhecer
[8 de Abril de 2022]

À «marca inconsciente de 48 anos, que os quase 50 anos de democracia não conseguiram eliminar, somam-se agora novos impulsos censórios vindos também das instituições, mas também “de baixo”, do activismo político à esquerda e à direita, e das redes sociais» — afirma o historiador José Pacheco Pereira, em artigo sobre a censura no Estado Novo. «É por isso mesmo que falar e mostrar a Censura», acrescenta, «é a melhor pedagogia cívica nos nossos dias».

O artigo publicita uma exposição sobre a censura, integrada nas comemorações de Abril da Câmara Municipal de Lisboa, que estará patente no edifício do “Diário de Notícias”.

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