JJ #82A edição n.º 82 da revista Jornalismo & Jornalistas, que assinala os Prémios Gazeta 2022, lança o debate sobre o Regulamento Liberdade dos Meios de Comunicação Social. Carla Martins e Nuno Viegas oferecem os seus pontos de vista acerca do diploma, cujo processo legislativo está em curso na União Europeia, perspetivando mudanças a vários níveis. A crise “não é do Jornalismo, é do modelo de negócio”, sustenta Luís Filipe Simões, na abertura de um dossiê que aborda as diversas facetas de um panorama cada vez mais preocupante. A situação n’A Bola, no Jornal de Notícias e na TSF – onde se realizou uma greve inédita, como recorda Filipe Santa-Bárbara –, e a ameaça à sobrevivência do fotojornalismo merecem atenção. (mais…)Prémios de Jornalismo |
Notícias »Carlos Vaz Marques replica ao Conselho de redacção da TSFComunicado do Conselho de redacção da rádio é uma “tentativa de assassinato de carácter”, diz o jornalista. Notícias »Informação e confiança – comunicação contra a desinformaçãoO direito de expressar uma opinião deve basear-se no direito de acesso à informação e de investigar livremente o que se relaciona com questões públicas, bem como de divulgar e publicar sem restrições todas as informações de que os cidadãos necessitam. Opiniões desinformadas, baseadas em preconceitos ou suposições enganosas, são o oposto da liberdade de expressão, na medida em que não facilitam um debate honesto e produtivo. Opinião »O decálogo de Gabriel García Márquez para entrevistas jornalísticas perfeitasJornalista toda a vida, Gabriel García Márquez raramente publicava uma entrevista. Gostava de a fazer e depois criar uma crónica ou relato mais aprofundado, mas nunca foi favorável a esse género, menos ainda porque se usava gravador e não se usavam mais a memória e as notas. As poucas que publicou, preferiu chamá-las de “conversas” para lhes dar uma abordagem diferente. Torre dos Tombos »O “Público” erraO “Público”, muito dado a grafias privadas, inventou a palavra quadriplicar para noticiar que a pandemia fez crescer quatro vezes os lucros de alguns laboratórios. Como se sabe, a grafia correcta é quadruplicar (ver aqui a explicação). Estes erros acontecem com maior facilidade em redacções que resistem à correcção de opções linguísticas erradas ou não recomendáveis. No caso do “Público” é antiga a insistência na grafia islamista em vez de islamita, tal como é. agora, a insistência em escrever taliban, em vez de talibã (a mesma terminação de guardiã, maçã e romã). Até parece que o “Público” se considera uma república autónoma da língua portuguesa. (João Alferes Gonçalves) Opinião »Bom dia, pequena-burguesiaO papel central da fórmula da sátira em televisão é o estímulo de novas ferramentas críticas para que as nossas opções para o tempo de lazer sejam escolhas conscientes. (Jorge C.) Notícias »Desinformação no Facebook recebe mais cliques, revela estudoO interesse pela desinformação verifica-se em todo o espectro político, segundo um novo estudo conjunto das universidades de Nova Iorque e de Grenoble Alpes que será apresentado em Novembro. O Facebook diz que cliques não são tudo. Ler mais…Notícias »Nuno Santos sai da direcção-geral da TVI para dirigir a CNN PortugalNuno Santos vai abandonar a direcção-geral da TVI para assumir funções de director do novo projecto da Media Capital, a CNN Portugal, sendo substituído, até nomeação de novo director-geral, por Hugo Andrade. Ler mais…Notícias »Visapress quantifica perdas da imprensa em agosto pelas partilhas em linhaA Visapress afirma que as empresas portuguesas editoras de jornais e revistas registaram «perdas potenciais» superiores a 3,5 milhões de euros devido à partilha de publicações nas redes sociais. Notícias »Aumenta em Espanha a oferta de mestrados em jornalismo desportivoAlberto Pérez, director do mestrado em comunicação desportiva da Universidad Pontificia de Salamanca : “Os alunos amam o desporto, não só o futebol. Mais do que nunca é necessário um mestrado transversal, plural e rigoroso” Opinião »«Opinamos a todo o momento para não ter que ler, para não ter que ouvir»«Nas redes de hoje pouco se lê: toma-se posição, a favor ou contra, sempre a priori, é pior que um tribunal. A todo momento damos as nossas opiniões para não termos que ler, para não termos de ouvir, para não nos esforçarmos para pensar, para conjurar preventivamente a possibilidade de transformação.» (Amador Fernández-Savater) » Entrevista com o filósofo e jornalista Amador Fernández-Savater |
“O que está a acontecer no mundo não é só profundamente imoral, mas também suicida” (Entrevista com Noam Chomsky, in “Diário de Notícias”)