JJ #82A edição n.º 82 da revista Jornalismo & Jornalistas, que assinala os Prémios Gazeta 2022, lança o debate sobre o Regulamento Liberdade dos Meios de Comunicação Social. Carla Martins e Nuno Viegas oferecem os seus pontos de vista acerca do diploma, cujo processo legislativo está em curso na União Europeia, perspetivando mudanças a vários níveis. A crise “não é do Jornalismo, é do modelo de negócio”, sustenta Luís Filipe Simões, na abertura de um dossiê que aborda as diversas facetas de um panorama cada vez mais preocupante. A situação n’A Bola, no Jornal de Notícias e na TSF – onde se realizou uma greve inédita, como recorda Filipe Santa-Bárbara –, e a ameaça à sobrevivência do fotojornalismo merecem atenção. (mais…)Prémios de Jornalismo |
Opinião »Couto privado de caça ou o direito à réplicaSobre cuando a réplica em redes sociais se considera um “cancelamento” e as tentativas de a reprimir. (Paquita Aparicio) Opinião »Índia: O governo Modi, o magazine “The Caravan” e o estado da imprensa livreOs editores Vinod Jose e Hartosh Singh Bal do magazine “The Caravan”, vencedor do Prémio Lyons de 2021 da Fundação Nieman, falam sobre política, jornalismo, Covid-19 e liberdade de expressão na Índia. Opinião »Porque precisam os jornalistas de um sistema de arquivoComo arquivista, adoro as cenas dos filmes de mistério quando um jornalista grisalho puxa uma caixa empoeirada de uma pilha oscilante de arquivos na sua garagem, cheia com as peças exatas de provas – milagrosamente livres de insectos e bolor – para trazer um transgressor à justiça. Para mim, essa é uma fantasia tão rica quanto o final feliz dos filmes. (Talya Cooper) Opinião »Os jornalistas devem fazer a sua parte para evitar a desinformaçãoDepois de vencer no “Jeopardy!” pela terceira noite consecutiva em abril, Kelly Donohue bateu três dedos contra o peito para celebrar a sua vitória em silêncio. Mas para um grupo de ex-competidores, aquele simples gesto era sem dúvida, talvez, possivelmente um símbolo de poder branco. (Rob Tornoe) Opinião »Assim espiava o programa Pegasus as conversas de jornalistas de todo o mundoNa Hungria, Szabolcs Panyi expôs intrigas de espionagem e negócios duvidosos de armas. Na Índia, Paranjoy Guha Thakurta investigou a relação entre negócios e interesses políticos. No Azerbaijão, Sevinj Vaqifqizi registrou fraude eleitoral. Esses jornalistas, separados por milhares de quilómetros, têm algo em comum: os três estão entre dezenas de jornalistas e activistas em todo o mundo cujos telemóveis foram infectados pelo Pegasus, programa de espionagem fabricado pela empresa israelense NSO Group, capaz de obter dados pessoais, interceptar conversas e ligar câmaras e microfones de forma autónoma. Notícias »Onze obras-chave sobre inovação e jornalismo para ler com calmaOnze livros que abordam o jornalismo de dados, inteligência artificial, transformação de público, ética, desinformação ou inovação em formatos e narrativas. Essas obras representam o estado da arte da pesquisa sobre inovação jornalística no último ano. Boa leitura neste verão. Notícias »Reino Unido: Por que razão nove jornalistas representam as suas histórias num palco?O projecto News Cabaret de “jornalismo ao vivo” procura reconciliar o público com as notícias e combater a crescente desconfiança nos media (Marcela Kunova) Notícias »Espanha: Quase metade dos jovens não têm interesse pelo que sucede no mundoUm estudo realizado na Universidade Complutense de Madrid revela que 82,45% dos jovens entre os 16 e os 24 anos se informam, principalmente, através das redes sociais e que 36,4% não se preocupam que a informação seja falsa. Ler mais…Opinião »Alarmante impunidade de crimes contra jornalistas na República Democrática do CongoA República Democrática do Congo é uma das regiões mais hostis e perigosas para jornalistas. Um conflito complexo, profundamente enraizado no passado do país, permite muito pouca liberdade, tanto de movimento como de imprensa. (Sania Farooqui) Opinião »Jornalistas contestam competência do provedor do “Público” e pedem parecer ao Conselho DeontológicoOs jornalistas Cláudia Marques Santos e Paulo Pena pediram o parecer do Conselho Deontológico sobre eventuais violações de regras deontológicas contidas num trabalho seu que foi analisado pelo provedor dos leitores do jornal “Público”. O provedor acusou os jornalistas de “violação” do ponto 1 do Código Deontológico dos Jornalistas, mas não os ouviu antes de publicar a sua opinião. Siga o ‘link’ e leia, na íntegra, o bem fundamentado pedido de parecer. Ler mais… |
“O que está a acontecer no mundo não é só profundamente imoral, mas também suicida” (Entrevista com Noam Chomsky, in “Diário de Notícias”)