JJ #82A edição n.º 82 da revista Jornalismo & Jornalistas, que assinala os Prémios Gazeta 2022, lança o debate sobre o Regulamento Liberdade dos Meios de Comunicação Social. Carla Martins e Nuno Viegas oferecem os seus pontos de vista acerca do diploma, cujo processo legislativo está em curso na União Europeia, perspetivando mudanças a vários níveis. A crise “não é do Jornalismo, é do modelo de negócio”, sustenta Luís Filipe Simões, na abertura de um dossiê que aborda as diversas facetas de um panorama cada vez mais preocupante. A situação n’A Bola, no Jornal de Notícias e na TSF – onde se realizou uma greve inédita, como recorda Filipe Santa-Bárbara –, e a ameaça à sobrevivência do fotojornalismo merecem atenção. (mais…)Prémios de Jornalismo |
Opinião »O foco das redes sociais já não é a fotografia, mas continuam relevantes para os fotógrafosAs redes sociais são uma ferramenta muito valiosa quando se trata de criar uma comunidade e ter uma ferramenta de apresentação adicional para os nossos clientes. Portanto, é importante entender o modo de as trabalhar a nosso favor, entendendo que o número de seguidores nem sempre é o principal motivo para as usar. Então, de que forma são úteis as redes sociais? (Sergio Fabara) Notícias »Jornalistas latino-americanos colaboram para denunciar a corrupção e reconquistar a confiança dos leitoresColaboração e reportagem em rede. Esses são os termos que poderiam resumir os quatro dias do Primeiro Encontro Latino-Americano de Jornalismo para Investigar a Corrupção sob Diferentes Pontos de Vista. Um evento virtual que reuniu jornalistas da América Latina e do mundo, e colocou os tentáculos globais da corrupção sob lupa. Opinião »Tecnologias cívicas e participação cidadãAs tecnologias cívicas são uma nova forma de aprofundar os mecanismos de participação cidadã. Inspiram-se em movimentos como o software livre, o movimento de código aberto (open source), as licenças creative commons ou o movimento de dados abertos. A política de abertura e transparência das instituições públicas que vem sendo desenvolvida nos últimos anos está gerando novas formas de enfrentar problemas de governança local e global; Entre eles está a colaboração e participação dos cidadãos na hora de encontrar soluções para problemas comuns. (Raúl Magallón Rosa) Notícias »Trend Analyzer: a nova app que ajuda os jornalistas a detectar tendênciasUma das chaves para aumentar a audiência é saber como detectar tendências em tempo real e adaptá-las para a comunidade a que o seu meio se dirige, seja informação geral, regional ou um meio especializado ou de nicho. Redes sociais e ferramentas de monitorização de tendências em redes são um aliado necessário para as equipes de desenvolvimento de audiência, assim como para o Google Trends. Opinião »O que pensa o público sobre o financiamento dos media privadosPerante o que parece a muitos um caso clássico de falha de mercado num sector que pode (pelo menos nos melhores casos) trazer benefícios sociais comprovados, a intervenção governamental é uma opção. Alguns mercados têm esses acordos há décadas: por exemplo, com serviços públicos de radiodifusão ou com subsídios directos e indirectos significativos para jornais. Outros buscam formas alternativas para garantir aos media privados receita adicional de grandes plataformas como Google e Facebook, ou potencialmente reservando ao jornalismo parte da receita gerada por novos impostos sobre serviços digitais. A opinião pública é um dos factores que vão determinar o apetite de intervenção dos governos e suas prioridades. Mas o que pensa o público sobre o financiamento dos media privados? (Richard Fletcher e Rasmus Kleis Nielsen) Opinião »A imparcialidade direccionada: um estudo de quatro paísesQual a importância do jornalismo imparcial e objectivo para o público? Nesta análise, o dr. Craig Robertson explora o que o público deseja das notícias: mais cobertura imparcial ou informação inclinada a ter um ponto de vista. E concentra-se em quatro países (Brasil, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos) que possuem diferentes mercados jornalísticos, uma tradição diferente de emissoras públicas e diferentes sistemas de regulação dos media. Opinião »EUA: Profissionais dos media não têm pressa em largar o teletrabalhoNa semana passada, várias empresas de media adiaram as datas estabelecidas para o regresso dos seus funcionários aos escritórios, devido ao aumento de casos de COVID-19 em todo o país alimentados pela variante delta do vírus. Os trabalhadores dos media não estão exactamente chocados com a decisão das empresas de adiarem a reabertura. Na verdade, um funcionário da NPR que pediu para permanecer anónimo ficou surpreendido com o facto de não haver mais editoras a colocarem os seus planos em pausa. Notícias »EUA: Cinco fotojornalistas processam a polícia de Nova IorqueCinco fotojornalistas que afirmam ter sido presos ou agredidos durante os protestos do Black Lives Matter em Nova York, no ano passado, estão processando a polícia da cidade. (Charlotte Tobitt) Opinião »Privacidade é poderHouve um tempo em que a nossa vida privada era espalhada aos quatro ventos pelo calhandreiro da vizinhança. Hoje, o calhandreiro oficial foi substituído por aquela entidade abstracta que, cada vez que entramos na internet, nos pergunta se aceitamos cookies. Nós, gentilmente e para agilizar a busca ou a compra, dizemos-lhe que, com certeza, guarde todos os cookies que desejar. No final de contas, não sabemos muito bem o que são esses ficheiros que, quando entramos numa página web, ficam ancorados nos nossos computadores e nos espiam. (Juan Carlos Laviana) Opinião »Brasil: Comissão parlamentar revela e a ética dos jornais derrete«A comissão parlamentar de inquérito da Covid vem mostrando alguns subterrâneos da vida nacional na forma de contratos suspeitos, negociações fajutas, personagens abjetos, e um débil combate à doença pelo governo federal. Um pouco antes do recesso vieram à tona alguns detalhes que não comprometem apenas políticos, gestores e intermediários, mas também parte da grande imprensa.» (Rogério Christofoletti) |
“O que está a acontecer no mundo não é só profundamente imoral, mas também suicida” (Entrevista com Noam Chomsky, in “Diário de Notícias”)