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«Tempo e jornalismo se relacionam numa dinâmica na qual, de um lado, está o caráter de novidade impregnado no sentido das notícias e, de outro, a contribuição do jornalismo para a construção de uma cultura do tempo presente. A internet permeia de tal modo o cotidiano, que estaríamos caminhando para uma capacidade cada vez maior de consumir informação fragmentada e desconexa» — afirma o jornalista brasileiro Marcos Fabrício Lopes da Silva. «Mais informação e menos conhecimento, e, sobretudo, pouca reflexão. A internet estaria induzindo a um pensamento raso. O jornalismo é uma forma de conhecimento, uma forma de apreensão da realidade. É a verdade imediata, o primeiro indício de verdade; estará sempre longe, muito longe, de encontrar toda a verdade. Mas buscá-la é o seu propósito». 

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Correio da Manhã, Diário de Notícias, Jornal de Notícias e Público custam, a partir desta sexta-feira, mais 10 cêntimos. O Inevitável sobe o preço de capa em 50 cêntimos. Em causa está a pressão provocada pelo aumento dos custos de produção, nomeadamente do papel, segundo avança a Lusa após ouvidas várias fontes do setor. A decisão agora tomada pelos diários generalistas nacionais vem dar réplica aquela que foi assumida também pelo semanário Expresso logo no arranque de 2022. O título detido pela Impresa, recorde-se, aumentou o preço de capa em 50 cêntimos, passando dos quatro euros para os 4,50 euros, uma subida que, justificou o grupo, “é consequência do aumento dos custos de produção, essencialmente com o acentuado agravamento do custo do papel, e do maior investimento em talento e conteúdos de qualidade”.

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“Justiça, Política e Comunicação Social”, de Daniel Proença de Carvalho (Ed. Bertrand) chega às livrarias a 7 de abril, dia em que será também apresentado na Fundação Champalimaud por Manuel Alegre e Miguel Sousa Tavares.

O advogado de alguns dos casos mais mediáticos das últimas décadas em Portugal – como o que levou a tribunal a então ministra Leonor Beleza, que assina o prefácio deste livro – foi também ministro da Comunicação Social, presidente da RTP e da Global Media, entre outras empresas ligadas à comunicação. Hoje está reformado e vive no Alentejo, mas desempenha funções de curador nas Fundações Champalimaud, Arpad Szenes-Vieira da Silva e Batalha de Aljubarrota.

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Estava dado como desaparecido desde o dia 13 de março e os piores receios confirmaram-se esta sexta-feira, 1 de abril. O corpo do fotojornalista e documentarista ucraniano Maksim (Maks) Levin foi encontrado em Huta-Mezhyhirska, uma das frentes de guerra de onde as forças russas retiraram nos últimos dias. Maks Levin era colaborador permanente da Reuters desde 2013 e estava a trabalhar para o jornal digital ucraniano LB.ua com outro jornalista, Alexei Chernyshov, que ainda permanece desaparecido.

A notícia foi avançada pelos Repórteres Sem Fronteiras, referindo que o fotógrafo estava desarmado e vestia um colete “Press”, que o identificava como repórter. “Matar jornalistas é um crime de guerra”, lembra a organização.

A direção da Reuters também emitiu um comunicado, lamentando a morte de Levin. “Estamos devastados com a morte de Maksim, um colaborador de longa data da Reuters na Ucrânia. A sua morte é uma grande perda para o mundo do jornalismo. Os nossos pensamentos estão com a sua família nesta altura difícil.”

Maks Levin tinha 41 anos e deixa quatro filhos.

Estas foram algumas das suas últimas fotografias, em zonas de guerra onde outros fotógrafos internacionais não têm conseguido aceder.

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A Casa de Imprensa e a CC11 apresentam a 13 de abril, às 17h30, uma exposição retrospetiva do fotojornalista Alfredo Cunha, “Leica Years – 50 Anos de Fotografia”, com uma seleção de 52 fotografias, dos anos 70 até aos dias de hoje. Na inauguração, Alfredo Cunha fará uma visita comentada à exposição.

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O Sindicato dos Jornalistas foi abordado por jornalistas que trabalham para a agência Sputnik em Portugal alertando para a situação em que se encontram na sequência da invasão militar russa da Ucrânia. Estes trabalhadores não recebem salários desde fevereiro pelo facto de os bancos para os quais foram enviadas as verbas terem procedido ao seu congelamento, uma vez que a transferência foi feita pela Sputnik a partir da Rússia.

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Alexandra Leitão irá integrar o painel do programa Circulatura do Quadrado, da CNN Portugal, em substituição de Ana Catarina Mendes, que assume o cargo de ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares do novo governo de António Costa. O novo governo toma posse esta quarta-feira.

Alexandra Leitão, que foi ministra no anterior Executivo socialista e será deputada na nova legislatura, passa a ocupar um lugar que já foi de Jorge Coelho e de António Costa, na fase em que o programa se designava Quadratura do Círculo e era transmitido pela SIC Notícias. O formato é exibido atualmente ao final da noite na CNN Portugal.

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A internet tornou-se um terreno fértil para o discurso de ódio. O anonimato, a sensação de irrealidade e a facilidade de criar e publicar conteúdos fazem com que as mensagens de ódio estejam cada vez mais presentes no discurso público online. Segundo o ministério espanhol do Interior, este tipo de crime cresceu mais de 7% entre 2018 e 2019. Quase metade dos autores tinham menos de 26 anos. Organizações, governos e media em todo o mundo estão a unir forças para travar este tipo de comportamentos. Siga o link para ver algumas das iniciativas mais inovadoras.

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Saber como iniciar um meio de comunicação nativo digital pode ser assustador. É por isso que o Centro Knight para o Jornalismo nas Américas se uniu à SembraMedia e à Ajor para oferecer um novo curso online gratuito em espanhol e português: “Jornalismo Empreendedor: Como Monetizar e Promover Meios Digitais Sustentáveis.”

O curso ocorre ao longo de cinco semanas, de 11 de abril a 13 de maio de 2022, cada uma focando um módulo e tema específicos.

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A polícia inglesa suspeita que um jovem de 16 anos é um dos líderes do grupo de ciberintrusos Lapsus$ – noticiou a BBC. A polícia anunciou que deteve na quarta-feira sete jovens com idades compreendidas entre os 16 e os 21 anos, mas não diz se entre eles se encontrava o suspeito, que, alegadamente, terá acumulado uma fortuna de mais de doze milhões de euros através da sua actividade delituosa.

Lapsus$ é relativamente novo, mas tornou-se um dos mais falados e temidos grupos de “hackers” depois de sucessivas intrusões nos sistemas de grandes empresas, como a MIcrosoft. Em Portugal foi responsabilizado pelos ataques à Impresa (SIC e “Expresso”).

O jovem, que tem autismo e não pode ser identificado por razões legais, foi descrito por um dos elementos do grupo detido pela polícia como sendo tão rápido e habilidoso que os especialistas em cibersegurança pensaram inicialmente estar perante um programa automático.

O alegado líder do Lapsus$ foi denunciado por outros “hackers”, que revelaram num website o seu nome, endereço e fotografias de redes sociais. Frequenta uma escola de educação especial em Oxford.